Memórias de Varginha: marechal Lott na cidade
maio 31st, 2008 · 3 Comentários
O ano é 1960 e o marechal Henrique Batista Duffles Teixeira Lott, candidato à Presidência da República, visitava Varginha em campanha. Entre os visitantes, Tancredo Neves. São duas fotos, em sequência, na porta da residência do engenheiro Braz Paione, à rua Santa Cruz, 757, onde atualmente funciona um estacionamento, ao lado do laboratório Frota.
À esquerda, apoiando o braço na mureta, Dª Rosa Del Fraro, mãe do médico Dr. José Del Fraro;
no centro, brincando com o menino, o canditado Mal. Teixeira Lott; à direita, de perfil, Tancredo Neves.
À esquerda o engenheiro Braz Paione, então presidente do PSD local; no centro, de óculos, o jornalista
Mariano Campos; na frente o senador pelo PSD Auro de Moura Andrade e o governador Benedito Valadares.
No dia da foto a “nata” do PSD (Partido Social Democrata) estava presente em Varginha.
(Fotos e informações: professor Afonso Paione)
Marechal Lott: Em 1960, marechal na reserva, Lott concorreu à eleição presidencial pela mesma coligação entre PTB e PSD que elegera JK. Recebeu um apoio frio de Juscelino – então mais interessado em voltar ao poder para um segundo mandato eletivo em 1965. Derrotado por Jânio Quadros, tentou ainda permanecer na vida pública. Em 1961 declarou-se contrário à tentativa de golpe planejada pelos ministros militares para impedir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio, o que lhe rendeu uma prisão domiciliar. Por fim, após o Golpe Militar de 1964, residindo em Teresópolis foi declarado inelegível por falta de domicílio regular pela Justiça Eleitoral ao se lançar em 1965 a candidato ao governo do então estado da Guanabara. O marechal Lott afastou-se definitivamente da vida pública por não concordar com a ditadura militar que estava se iniciando no Brasil. Passou o restante da vida em reclusão, tendo ainda que conviver com a prisão e tortura de um neto. Quando morreu, foram-lhe ainda negadas pela ditadura as honras militares a que tinha direito em seu funeral. Faleceu em 19 de maio de 1984
Fonte: Diário de Teresópolis.
À esquerda, apoiando o braço na mureta, Dª Rosa Del Fraro, mãe do médico Dr. José Del Fraro;
no centro, brincando com o menino, o canditado Mal. Teixeira Lott; à direita, de perfil, Tancredo Neves.
À esquerda o engenheiro Braz Paione, então presidente do PSD local; no centro, de óculos, o jornalista
Mariano Campos; na frente o senador pelo PSD Auro de Moura Andrade e o governador Benedito Valadares.
No dia da foto a “nata” do PSD (Partido Social Democrata) estava presente em Varginha.
(Fotos e informações: professor Afonso Paione)
Marechal Lott: Em 1960, marechal na reserva, Lott concorreu à eleição presidencial pela mesma coligação entre PTB e PSD que elegera JK. Recebeu um apoio frio de Juscelino – então mais interessado em voltar ao poder para um segundo mandato eletivo em 1965. Derrotado por Jânio Quadros, tentou ainda permanecer na vida pública. Em 1961 declarou-se contrário à tentativa de golpe planejada pelos ministros militares para impedir a posse de João Goulart após a renúncia de Jânio, o que lhe rendeu uma prisão domiciliar. Por fim, após o Golpe Militar de 1964, residindo em Teresópolis foi declarado inelegível por falta de domicílio regular pela Justiça Eleitoral ao se lançar em 1965 a candidato ao governo do então estado da Guanabara. O marechal Lott afastou-se definitivamente da vida pública por não concordar com a ditadura militar que estava se iniciando no Brasil. Passou o restante da vida em reclusão, tendo ainda que conviver com a prisão e tortura de um neto. Quando morreu, foram-lhe ainda negadas pela ditadura as honras militares a que tinha direito em seu funeral. Faleceu em 19 de maio de 1984
Fonte: Diário de Teresópolis.
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